sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Leitura de mulherzinha

Parece mentira, mas o Otávio tem roubado todo o meu tempo livre e, entre fraldas, passeios, mamadas e, mais recentemente, papinhas de frutas, já se passaram mais de três meses desde a última postagem. Foi justamente entre uma mamada e outra que vi o trailer do filme "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom", baseado em um livro de chorar de rir que eu li alguns anos atrás.

Faz tempo que quero escrever sobre livros escritos exclusivamente para mulheres. Não que eu seja feminista ou algo parecido, mas sim pelo simples fato de que eles podem ser muito divertidos. Este tipo de livro para quem ainda não teve a oportunidade de ler algum trata basicamente de mulheres comuns que vivem situações inusitadas em seu cotidiano com suas amigas, namorados ou maridos, familiares e colegas de trabalho. Geralmente, eles tem um toque de humor daqueles que faz a gente dar boas gargalhadas justamente por já ter passado por alguma coisa parecida e assim se sentir normal mesmo estando à beira de um ataque de nervos! Em alguns lugares do mundo, nas livrarias, assim como existem as prateleiras de biografias ou ficção, também existe a seção do que poderíamos chamar de "livros de mulherzinha".

Meu primeiro contato com este tipo de livro foi ainda na faculdade, quando li " O Diário de Bridget Jones" e sua sequência "No Limite da Razão", ambos escritos por Helen Fielding e que viraram filme. Em seguida, dei boas risadas com "A Imaginação Hiperativa de Olivia Joules", também de Helen Fielding.

A partir daí não parei mais e me delicio com as novidades fúteis escritas por mulheres e só para mulheres que chegam às livrarias. Uma das minhas autoras prediletas nesse segmento da literaura sem compromisso é Sophie Kinsella (www.randomhouse.com/bantamdell/kinsella/). Fui apresentada à consumidora compulsiva Becky Bloom, sua principal personagem, pela Fê, minha melhor amiga desde sempre e citada em quase todos os meus posts.

Já faz um bom tempo que li "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom", o primeiro livro da série que meu marido chama de "literatura perniciosa", já que a protagonista adora ir às compras e, o que é pior, ela sempre arranja um jeito de justificar como "indispensável" a aquisição do mais dispensável dos objetos. Desde então, passei a acompanhar e a me divertir com todos os lançamentos da autora sejam eles sobre a Becky ou sobre outras personagens não menos interessantes e atrapalhadas, como Emma do "Can you Keep a Secret?", Lexi do "Remenber Me?" e Samantha do "Undomestic Goddness". Estes eu li em inglês para treinar o idioma, mas acho que já foram lançados por aqui.

Para quem se interessou e quer se entreter com uma leitura leve, bem humorada e que comprova que nós mulheres somos perfeitamente normais dentro da nossa anormalidade, vale a pena pesquisar na Internet para conhecer também Emily Griffin (www.emilygiffin.com/
), autora do delicioso "Something Blue" e Melissa Nathan (www.melissanathan.com/), que escreveu o "The Waitress".

Boa leitura!

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