sábado, 7 de fevereiro de 2009

Próximo destino: Grécia


Na semana passada, o Daniel ia passar o sábado trabalhando em casa. Como já disse em outro post isso acontece com uma frequência semanal eu diria. Sempre quando ele viaja ou está trabalhando e eu vou ficar em casa aproveito para alugar um daqueles filmes tipicamente femininos, como "Sex and the City" e "PS: Eu Te Amo", só para citar alguns mais recentes na minha memória.

No final de semana em questão eu optei por um musical, um gênero que está longe de ser o preferido não só do Daniel, mas de muitos outros maridos, namorados e afins. Assim fui até a locadora e peguei "Mamma Mia!" (
http://www.mammamiamovie.com/). Para quem gosta do estilo poucas falas e muitas músicas, o filme é diversão garantida e comigo não foi diferente, sem contar os cenários paradisíacos da Grécia com seu mar azul claro que se confunde com o céu, suas casas sempre branquíssimas e sua vegetação repleta de oliveiras e parreiras.

Desde que nos casamos há cinco anos, eu e o Daniel sempre comemoramos nosso aniversário com alguma grande viagem. A ideia de ir para a Grécia, mais precisamente para Santorini, surgiu quando ainda estávamos na Escócia e localizamos a ilha no mapa que ficava na sala de casa e era marcado com selos coloridos de acordo com o status de cada lugar que gostaríamos de conhecer: amarelos para os locais já visitados e verdes para os próximos destinos.

Como era a época das Olímpiadas de Atenas, o país era assunto diário dos noticiários de todo o mundo, mas como acabamos voltando alguns meses antes do previsto e viajar pela Europa mesmo se estando lá não é tão barato e fácil como imaginávamos a princípio, as ilhas rochosas no mar Mediterrâneo acabaram tendo que esperar alguns anos.

Em maio do ano passado decidimos quase que por impulso nos endividar um pouco mais e adiantar a viagem de aniversário de casamento de novembro para junho. No dia 12 de junho de 2008, Dia dos Namorados, estávamos embarcando para o lugar mais próximo do mundo oriental e com menos brasileiros que chegamos até agora, tudo em busca de uma viagem cheia de contexto histórico, praias deslumbrantes, vilarejos interessantes e curiosidades culinárias.

Para quem for para a Grécia recomendo exatamente esse período que estivemos por lá. É o começo do verão e, consequentemente, o começo da alta temporada européia. O verão na Europa é delicioso e reúne pessoas de todas as idades e de todos os cantos, que circulam com suas grandes mochilas nas costas (conhecidas como backpacks) fazendo aquele burburinho por onde passam. Esperar uma balsa ou um trem nessa época do ano por lá é ver, experimentar e se divertir com uma miscelânia de cultura, sotaques, vidas e tipos físicos.

Atenas

Chegamos em Atenas e o primeiro choque foi a língua ou melhor os caracteres da língua, ou seja, as letras. Lá, por mais engraçado que pareça, as pessoas falam grego e nessa viagem entendi o sentido amplo do que essa expressão de fato significa. No aeroporto dava uma agonia porque ao contrário do que acontece com o inglês ou francês eu nem conseguia imaginar a pronúncia das palavras. Mas com o tempo fomos aprendendo as expressões básicas, como por favor, obrigada e bom dia e aos poucos fomos conquistando os gregos. Não se assustem, eles parecem bravos num primeiro momento, mas depois acabam sendo agradáveis e simpáticos.

Mikonos

Optamos por ir de balsa, ou melhor, ferryboat como chamam por lá, de uma ilha a outra. Aí vale um conselho: certifique-se com seu agente de viagens que o lugar na balsa é marcado e conta com ar condicionado. Pois viajamos cinco horas de Atenas até Mikonos no deck da balsa, sob um sol super forte e rodeados de fumaça de cigarro por todos os lados, já que a Grécia é um dos países da Europa que ainda não estipulou áreas de fumantes e não fumantes.

Bom, mas tudo isso valeu a pena, pois das ilhas que conhecemos Mikonos é sem dúvida a mais animada e GLS de todas! Fácil de circular, com praias deliciosas para todos os gostos, bons restaurantes e lojas bem legais, a ilha é relaxante durante o dia e à noite reune gente bonita no centro repleto de lugares bacanas para sentar beber, comer, namorar e conversar.

Também não se assuste se chegar em uma das praias e se deparar com pessoas peladas ou mulheres de topless. Na Europa, isso é normal e se sente mal quem não adere ao nudismo.

Páros

A umas duas horas de balsa de Mikonos essa já é uma ilha bem maior. Ali, para circular com mais liberdade valeu a pena alugar um carrinho. Na verdade não somos muito aventureiros e abrimos mão de alugar as lambretas tão usadas pelos locais e também pelos turistas para subir e descer as montanhas com vento que sopra do mar no rosto. Ficamos em um hotel bacana, fomos a praias deliciosas, mas Mikonos tinha sido amor à primeira vista e ficou uma saudade.

Santorini

Acho que essa ilha vulcânica é a mais famosa das ilhas gregas. Ficamos em um hotel que assim como a maioria dos estabelecimentos de Santorini é construído na montanha, então haja pernas para ir do quarto à piscina ou ao restaurante, pois são tantos degraus que a gente até perde a conta.

Mesmo sendo grande, circular pela ilha é fácil, pois os ônibus chegam até os bairros e praias mais importantes. Mas no começo e no final da noite eles costumam ficar lotados, quase como os ônibus que circulam pelos corredores aqui em São Paulo.

Em Santorini vemos por todos os lados aquelas igreja brancas com cúpulas azuis e os imóveis brancos, marca registrada das ilhas gregas, tomam conta dos altos das montanhas encantando os turistas de qualquer ponto da ilha.

Os restaurantes ocupam lugares privilegiados e é sempre um bom programa jantar vendo o sol se pôr onde parece que o mar azul acaba.

* Para saber todos os detalhes das Ilhas Gregas e Atenas recomendo o "Guia Visual da Folha de S. Paulo" (http://tinyurl.com/guiavisualfolha). Aliás, eles são sempre uma boa pedida seja qual for o seu destino!

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